Bem-vindos!!!!

Este blog foi criado para professores de 4º e 5º ano que encontram dificuldades para achar atividades. Algumas são criadas por mim e outras selecionadas dos grupos que participo. Se alguma atividade é de sua autoria me escreva para que dê os devidos créditos. Revise o conteúdo antes de utilizar. Não possuo os gabaritos. Tenho apenas as atividades.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Torta de limão


:                            
INGREDIENTES:
 1 xícara (chá) de farinha de trigo
 ¼ xícara (chá) de manteiga sem sal gelada e em cubos 
  1 gema
  2 colheres (sopa) de água 
 1 lata de leite condensado
 suco de 2 limões
 3 claras 
  5 colheres (sopa) de açúcar
  raspas da casca de 1 limão

UTENSÍLIOS
 1 tigela
 1 colher
 1 forma com fundo removível
 batedeira

  Fonte: Revista Receitas e Delícias Extra. Ano 3. no. 8

PREPARO:
Em uma tigela, coloque a farinha de trigo e a manteiga. Misture até obter uma farofa. Faça um buraco no meio, adicione a gema e a água. Amasse com as mãos até obter uma massa homogênea. Forre o fundo removível com a mistura, apertando bem com as pontas dos dedos. Leve ao forno, pré-aquecido por 15 minutos ou até dourar. Na batedeira, bata o leite condensado, o suco de limão e despeje sobre a massa assada. Reserve. Para o suspiro, bata as claras em neve. Junte o açúcar aos poucos, batendo até formar picos firmes. Despeje sobre a mistura de leite condensado. Volte ao forno até começar a dourar. Decore com as raspas de limão e sirva.
QUESTÕES:

1. Enumere as ações a seguir de acordo com a ordem em que elas devem acontecer no preparo da receita:

(   )  Bata o suco de limão junto ao leite condensado.
(   )  Adicione a gema e a água.
(   )  Decore com as raspas de limão.
(   )  Coloque a farinha de trigo e a manteiga em uma tigela.
(   )  Amasse com as mãos até obter uma massa homogênea.
(   )  Bata as claras em neve.

2. Releia o trecho retirado do texto:

Despeje sobre a mistura de leite condensado.

Agora responda:

O que deve ser despejado sobre a mistura?

3. Releia o trecho retirado do texto:

Amasse com as mãos até obter uma massa homogênea.

Assinale a alternativa correta:

O que a expressão “massa homogênea” significa?
a. (   )  massa diferente.
b. (   ) massa fina.
c. (   ) massa igualmente distribuída.
d. (   ) massa amassada.                  

4. Releia o trecho retirado do texto:

Leve ao forno, pré-aquecido por 15 minutos ou até dourar.

Responda:

Quando a massa deve ser retirada do forno? Justifique sua resposta circulando a(s) palavra(s) que deram ‘pistas’ para encontrar a resposta.

Turistas Gigantes

 
Muito antes dos portugueses chegarem ao Brasil e dos povos indígenas habitarem a nossa terra, as baleias-jubarte, verdadeiros gigantes marinhos, já visitavam, anualmente, o litoral brasileiro, mais especificamente a região de Abrolhos, no sul da Bahia, para acasalar e ter seus filhotes. Acontece que desde o século XVII, as jubarte foram muito caçadas e hoje restam cerca de 15% da população original, calculada em 300 mil baleias.
            No Brasil Colonial, as jubarte eram abatidas de forma artesanal. Relatos históricos contam que vários pescadores saíam em pequenas embarcações, munidos de simples arpões e de muita coragem. Quando conseguiam atingir seu alvo eram, muitas vezes, arrastados pela força desses mamíferos gigantes. As baleias eram abatidas por causa de sua banha, que resultava num óleo muito utilizado para a iluminação das casas e das ruas. Além disso, o óleo também era utilizado para dar liga a uma espécie de massa usada na construção das casas. Até hoje você pode  ver casas construídas com argamassa de baleia, em cidades históricas como Caravelas, na Bahia, ou Parati, no litoral do Rio de Janeiro. A carne não era apreciada pelos brasileiros e, por isso, costumava ser descartada.
No início do século XIX os equipamentos de pesca começaram a ser aperfeiçoados até chegar ao século XX com grandes barcos a motor, chamados de navios-fábrica, e arpões explosivos, que possibilitavam a morte de muitas baleias em um só dia. Felizmente, naquela época, a pesca da baleia diminuiu no Brasil porque a descoberta da energia elétrica e a utilização de produtos como o cimento acabaram com a necessidade do óleo da baleia. Outros países, no entanto, consumidores de carne de baleia, continuavam a caçar a todo vapor. Em 1931, somente na estação de caça, 30 mil baleias-azuis foram mortas. Em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) declarou uma moratória (parada obrigatória) de caça de baleias por tempo indeterminado e, em 1987, a pesca de qualquer tipo de baleia foi proibida em território brasileiro. Acontece que, mesmo com as proibições, alguns países como Japão, Noruega e Islândia continuam, até hoje, suas atividades predatórias, sem se importar com o fato de que todos os tipos de baleia se encontram, atualmente, na lista de animais ameaçados de extinção.

Fonte: Revista Zá. Ano IV no. 3

QUESTÕES:

1. a. O texto lido foi publicado em uma revista que costuma abordar assuntos curiosos e interessantes e tem como título  “Turistas Gigantes”. Em sua opinião, por que o texto tem esse título?
b. Se você tivesse que dar outro título para o texto, qual você daria?

2. No Brasil colonial as baleias Jubarte eram abatidas por causa de sua banha. De que formas o óleo resultante da banha das baleias era utilizado naquela época?

3. Releia o trecho retirado do texto:

“Em 1931, somente na estação de caça, 30 mil baleias-azuis foram mortas. Em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) declarou uma moratória (parada obrigatória) de caça de baleias por tempo indeterminado e, em 1987, a pesca de qualquer tipo de baleia foi proibida em território brasileiro.”

Agora responda:

a. O que é CBI?

b. O que é moratória?

4. Apenas as baleia jubarte estão em extinção? Copie a seguir um pequeno trecho do texto que justifique sua resposta.

O melhor amigo

 
A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente à distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha na direção de seu quarto.
- Meu filho? – gritou ela.
- O que é? – respondeu, com ar mais natural que lhe foi possível.
- Que é que está carregando aí?
Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ganhar tempo:
- Eu? Nada...
- Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar, o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
- Olha aí, mamãe: é um filhote...
Seus olhos súplices aguardavam a decisão.
- Um filhote? Onde é que você arranjou isso?
- Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe?
Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de ISSO. Insistiu ainda:
- Deve estar com fome, olha a carinha que ele faz.
- Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo!
- Ah! Mamãe... – já compondo cara de choro.
- Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas.
O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima. Voltou para o quarto emburrado: a gente também não tem nenhum direito nessa casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado dessa maneira!
- Que diabo também, nessa casa tudo é proibido! – gritou lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe.
- Dez minutos! – repetiu ela, com firmeza.
- Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho.
- Você não é todo mundo.
- Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada.
- Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a costura.
- A senhora é ruim mesmo, não tem coração.
- Sua alma, sua palma.
Conhecia bem a mãe, sabia que não havia apelo: tinha dez minutos para brincar, com seu novo amigo, e depois... Ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável:
- Vamos, chega! Leva esse cachorro embora.
- Ah, mamãe deixa! – choramingou ainda.
- Meu melhor amigo, não tenho mais ninguém nessa vida...
- E eu? Que bobagem é essa, você não tem a sua mãe?
- Mãe e cachorro não é a mesma coisa.
- Deixa de conversa: obedece a sua mãe.
Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa toda...
Meia hora depois, o menino voltava da rua, radiante:
- Pronto, mamãe!
E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros.
- Eu devia ter pedido cinqüenta, tenho certeza de que ele dava – murmurou pensativo.

Fonte: “A Vitória da Infância” -  Fernando Sabino - Editora Ática

QUESTÕES:

1.Por que o menino pensou que a mãe não tinha visto o que ele carregava?

2.Copie do texto duas frases que o menino utilizou para emocionar sua mãe e assim convencê-la a ficar com o cachorrinho.

3.Quando o menino saiu de casa, sua mãe ficou preocupada por ter sido tão rigorosa e pensou que o fato de ter mandado o cachorro embora poderia trazer conseqüências mais graves, pois seu filho ficaria muito triste. Essas preocupações da mãe se confirmaram? Por quê?

4.Releia o título do texto:

O melhor amigo

Agora responda à seguinte questão: O autor do texto escolheu esse título porque:
a.    (   ) O cachorro é o melhor amigo do homem.
b.    (   ) O menino era o melhor amigo do cachorro.
c.    (   ) No final do texto percebe-se que o menino não era tão amigo assim do cachorro.
d.    (   ) O menino tinha muitos amigos.

5. Releia o trecho:

“Como poderia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça?”

Essa pergunta foi feita pelo filho para:

a.    (   ) A mãe.
b.    (   ) O leitor.
c.    (   ) Ele mesmo.
d.    (   ) O cachorro.

6. Releia o  trecho:

Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar, o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:

a. O que a palavra grifada significa?

b. Quem o filho queria comover?

7. Releia o trecho:

- Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada.
- Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a costura.
- A senhora é ruim mesmo, não tem coração.
- Sua alma, sua palma.

A expressão grifada significa que:

a. (   ) A escolha é do filho, mas se ele teimar em tomar essa atitude terá que se responsabilizar pelas conseqüências.
b. (   ) Examinando sua palma podemos saber como é sua alma.
c. (   ) A mãe pouco se importa com as atitudes do filho.
d. (   ) O filho levaria umas palmadas.

8.    Releia o trecho:

“E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez : havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros” .

Para que servem  os dois pontos ( : )  utilizados pelo autor do texto nesse trecho?
a.    (   )  Para que o leitor descanse enquanto lê.
b.    (   )  Para anunciar que, em seguida, algum personagem irá falar.
c.    (   )  Para não ter que usar sempre a vírgula.
d.    (   )  Para explicar ao leitor como o menino conseguira o dinheiro.

A sorte no papel

 
Um método muito simples de “investigar o futuro” se baseia num instrumento de papel, feito com tradicionais dobraduras no estilo origami.
Conhecido em várias partes do mundo, esse pequeno “oráculo” pode ser manuseado por qualquer pessoa.

Recorte, em uma folha de papel sulfite, um quadrado (aproximadamente 20 centímetros por 20 centímetros). Dobre-o ao meio para formar um triângulo e depois no sentido oposto, a fim de obter um vinco em forma de “x”.
Dobre uma das pontas até o centro do quadrado. Repita o movimento com as outras três extremidades (ilustração A). Vire o papel com as partes dobradas para baixo e repita o procedimento, dobrando novamente todas as pontas até o centro do quadrado (ilustração B).
Pinte os triângulos formados pelas dobras com cores diversas (ilustração C). Abra as abas com os triângulos coloridos e escreva palavras como “sim”, “não”, “talvez” ou “espere um pouco”, ou ainda crie comentários ou previsões para cada cor. Feche as abas. Vire o papel do outro lado e decore os quadrados com desenhos diferentes (estrelas, luas, sol, bolas) para enfeitar o oráculo.
Dobre o quadrado na metade, com as cores posicionadas na parte de dentro e os desenhos para o lado de fora. Coloque o polegar e o indicador das duas mãos nas aberturas de cada ponta.
Está pronto para brincar!
                                                                                             
Como consultar o “oráculo”

Peça para um amigo ou amiga para pensar numa pergunta simples, que possa ser respondida com “sim”, “não”, “talvez” ou “espere um pouco”.
Depois, peça que ele ou ela escolha um número de 0 a 20. O número escolhido será a quantidade de vezes que você irá abrir e fechar o oráculo movimentando o polegar e o indicador.
Quando chegar ao número indicado, mostre as cores que ficarão aparecendo nos triângulos. Ele ou ela terá de escolher uma delas.
Para finalizar, levante o triângulo com a cor escolhida. Ao levantar a aba correspondente, você e seu amigo ou amiga saberão a reposta para a pergunta feita no início da consulta!
Há inúmeras variações dessa brincadeira. Você pode desenhar flores ou símbolos no lugar de utilizar cores, por exemplo. Se quiser se divertir, substitua respostas diretas (“sim” ou “não”) por previsões inesperadas, como: “você vai se casar com um astronauta”, “você será mãe/pai de gêmeos” ou “você será uma estrela de cinema”.

Fonte: Adaptado do livro “O maravilhoso livro das meninas”, de Rosemary Davidson & Sarah Vine. Editora Globo.

QUESTÕES:

1. Em relação às palavras e expressões utilizadas no texto, responda:
a. O que significa “oráculo”?
b. Assinale a alternativa abaixo que melhor represente a relação existente entre os termos “a sorte no papel”, “investigar o futuro” e “oráculo”:

 a. (   ) Instrumento feito de papel que serve para verificar que sorte se terá no futuro.
 b. (   ) Orar para verificar se terá mais sorte no futuro.
c. (   ) Ter sorte para prever o futuro no papel.
d. (   ) Investigar que oração se deve fazer para ter sorte no futuro.

 2. Por que o texto indica que precisamos pintar os triângulos de cores diversas? Qual a função disso na brincadeira?

3. Em relação às consultas a serem feitas ao oráculo:
a. Dê dois exemplos de perguntas que poderiam ser feitas para que as respostas escritas (“sim”, “não”, “talvez”) sejam válidas?

b. Que outras previsões divertidas, além das indicadas (“você vai se casar com um astronauta”, “você será mãe/pai de gêmeos” ou “você será uma estrela de cinema”) poderiam ser feitas e escritas no oráculo? Crie dois exemplos.

4. Resuma em 5 passos o processo de construção e consulta ao oráculo.

Um jogo que é uma vergonha

 

Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção.
O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio.
Times iguais
Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo assim. Quem não tem, perde sempre.
Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode.
Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para começar. Casa e escola
Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo besta.
Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória, vai ter só vergonha.
                                                                              Fernando Bonassi

Fonte:  (In Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) - 07/02/97.

QUESTÕES

1. O texto “1 jogo que é uma vergonha” é uma crônica. Foi escrito a partir de uma situação da vida real, com o objetivo de fazer uma crítica a essa situação. Se o autor teve esse objetivo ao escrever, que objetivo tem em relação ao leitor?
a. (   ) que aceite suas idéias.
b. (   ) que rejeite suas idéias.
 c. (   ) que reflita sobre o assunto.
d. (   ) que se divirta com o assunto.

2. O trecho:
 “Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida” e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção”.

significa que:
a. (  ) um time toma cuidado para não cortar os pés, o outro time sente muito calor.
b. (  ) um time têm tênis e o outro time tem camisa.
c. (  ) um time é formado por jogadores bem equipados, o outro time por jogadores mal equipados.
d. (  ) um time tem jogadores ganhadores, o outro têm jogadores que usam tênis e camisa comprida.

3. Esta crônica, de fato, compara:
a. (  ) a vida de pessoas que têm escola e casa com a vida de crianças que não têm escola e casa.
b. (  ) vida de crianças que têm casa com a vida de crianças que têm escola.
c. (   ) crianças que são culpadas com crianças que são inocentes.
d. (   ) crianças que podem fazer tudo com crianças que não fazem nada.

4. Quando o autor diz:
“nós que temos escola e casa”
e
“isto não quer dizer que a gente não possa fazer nada”,

As palavras “nós” e “a gente” ocupam o lugar:
a. (   ) do autor e de todos os leitores.
b. (   ) dos leitores que são conhecidos do autor.
c. (   ) dos ricos.
d. (   ) do leitor.

5. De acordo com o autor da crônica, diante da situação que é discutida:
a. (   ) “a gente” não pode fazer nada.
b. (   ) “a gente” pode fazer uma aposta.
c.  (   ) “a gente” pode jogar.
d.  (   )  “a gente” pode jogar um jogo justo.

6. Quando o autor fala sobre “jogo justo”, ele quer dizer que:
a. (   ) as pessoas podem jogar mesmo sem saber.
b. (   ) as pessoas justas às vezes perdem.
c. (   ) as pessoas  jogam um jogo besta.;
d. (   ) as pessoas podem ajudar a fazer justiça.

7. O tema central da crônica é:
a. (   ) desigualdade.
 b. (   ) miséria.
c. (   ) futebol.
d. (   ) crianças de rua.

Teoria e prática da meninice


"O Livro Perigoso para Garotos" é uma espécie de manual do escoteiro-mirim, só que para crianças reais.
Autor: MARCELO COELHO


Para construir uma casa de madeira no alto de uma árvore você precisa de muita coisa: por exemplo, 20 metros de tábuas de pinho, oito parafusos auto-atarraxantes de 20 centímetros, quatro pistões grandes que possam ser aparafusados no tronco, um formão para abrir as cavidades das dobradiças da porta alçapão...
Além de uma árvore, é claro, e de um pai marceneiro. Tudo bem. Conn e Hal Iggulden, autores de "O Livro Perigoso para Garotos" (editora Record), admitem que não é uma empreitada para qualquer um.
Mas o livro, que acaba de ser traduzido (e muito bem adaptado) para os leitores brasileiros, ensina muito mais. Traz informações sobre códigos militares, primeiros socorros, insetos, truques com moedas, exploradores, batalhas e bolas de gude.
Seria uma espécie de grande manual do escoteiro-mirim, só que dirigido a crianças reais, e não aos sobrinhos do Pato Donald. No mundo de Conn e Hal Iggulden, não existe graça nenhuma em atirar flechas com aquelas ventosas de borracha na ponta. O leitor aprenderá a construir flechas "de verdade", com pontas de sílex ou de lata.
Construirá pilhas elétricas e, se for habilidoso o suficiente (imagino que ao atingir uns 30 anos de idade), poderá montar um dispositivo chamado "placa de pressão". Trata-se de um quadradinho que pode ser escondido debaixo do tapete, e que ao ser pisado irá acender uma lâmpada de alarme.
 Mais simples, sem dúvida, será a confecção de estilingues ou periscópios. Quem estiver desistindo de ser um "garoto real" pode, em todo caso, ler as dicas sobre o aviãozinho de papel perfeito.
"Garoto real"? Talvez seja mais difícil encontrar essa entidade do que o sulfato duplo de alumínio e potássio indicado pelos autores para a fabricação doméstica de cristais. O livro, aliás, explica: trata-se da pedra-ume, à venda em qualquer farmácia. Seja como for, sob a aparência de um manual prático, "O Livro Perigoso para Garotos" tem na verdade o sabor de uma peça de ficção, e quase as intenções de um manifesto. É como se os autores dissessem, para crianças dominadas pelo Nintendo e pela TV, que "uma outra infância é possível".
Mais exatamente, a infância semi-rural de começos do século 20. O livro é uma peça de nostalgia, não só pelos divertimentos que propõe, mas também pelos valores que incorpora. Sua epígrafe é uma declaração de Sir Frederick Treves, comandante da Ordem Real da Vitória, escrita em 1903: "O melhor lema para uma longa marcha é: Não resmungue. Agüente (...). Seja leal. (...) Lembre que a coisa mais difícil de conseguir é a faculdade de ser altruísta.”
Como qualidade, é um dos mais belos atributos da masculinidade. Pode-se acrescentar que  "masculinidade", mais do que o altruísmo, é a faculdade que os  garotos mais desejam ter. Buscam-na, virtualmente, nos games sangrentos e nos filmes de super-heróis. "O Livro Perigoso..." abre-lhes a possibilidade de se defrontarem com brinquedos mais ásperos e concretos. Mas tendo a achar que a realidade apresentada pelo livro é tão virtual quanto à das telas do computador.
"Mãe da Rua", de Ettore Bottini (Cosac Naify) tem vários pontos em comum com o "Livro Perigoso...". Maravilhosamente ilustrado, ensina a bater figurinha, fazer pipa, rodar pião.
Não se propõe, contudo, a ser um manual. Enquanto o texto de Hal e Conn Iggulden se mostra secretamente irônico na medida em que assume um tom prático ao propor atividades quase impraticáveis, "Mãe da Rua" traz a ironia para o primeiro plano, utilizando a linguagem mais adulta, mais "tecnocrática" possível, para rememorar as brincadeiras de uma infância paulistana no comecinho da década de 60.

A transformação de um terreno baldio em campinho de futebol é narrada como se fosse um relatório do BNDES: "Traçamos um cronograma preliminar (...) fizemos um levantamento da infra-estrutura" etc.
O humor não disfarça, é claro, a dor de rememorar uma cidade em que era possível brincar na rua e soltar balões. A saudade, quase palpável em algumas fotos do livro, justifica-se plenamente.
Não há muito como se consolar dessa sensação; exceto, talvez, com um pouco mais de pessimismo. Se aquela meninice de rua desapareceu de São Paulo, cabe lembrar que toda infância, mesmo a mais contemporânea, tecnológica e asséptica, segue o mesmo caminho: será sempre perdida.


Fonte: Folha de S.Paulo


QUESTÕES
1.     O texto acima é uma indicação literária do livro: “O Livro perigoso para garotos”. Qual o nome dos autores e a editora pela qual este livro foi publicado?
2.    Os autores deste livro são brasileiros? Copie um pequeno trecho do texto que justifica sua resposta.
3.    De quem é a autoria desta indicação literária?

4. Releia o trecho do texto:

Seja como for, sob a aparência de um manual prático, "O Livro Perigoso para Garotos" tem na verdade o sabor de uma peça de ficção, e quase as intenções de um manifesto. É como se os autores dissessem, para crianças dominadas pelo Nintendo e pela TV, que "uma outra infância é possível".

O que Marcelo Coelho quis dizer com a expressão grifada:
a.    (   ) que parece uma peça de teatro.
b.    (   ) que é um manual prático e real.
c.    (   ) que é uma peça de computador e/ou vídeo game.
d.    ( ) que de tão diferente do que os meninos estão acostumados mais parece imaginação.

5.  “O Livro Perigoso para Garotos” é comparado por Marcelo Coelho com outro livro. Localize no texto e copie, abaixo, o nome do livro, do autor e da editora pela qual foi publicado.
6. “No mundo de Conn e Hal Iggulden não existe graça nenhuma em atirar flechas com aquelas ventosas de borracha na ponta”. Por que?
7.  Leia o trecho abaixo:

“O humor não disfarça, é claro, a dor de rememorar uma cidade em que era possível brincar na rua e soltar balões.“

O que este trecho quer dizer?

MISTURA CERTA NO VERÃO

 
SUCO DE COCO
Ingredientes(para quatro porções)
- 500 ml de água de coco verde*;
- polpa de coco verde*;
- 1 colher de sopa de açúcar (opcional);
- 4 cubos de gelo.
* Ao comprar o coco, peça para o vendedor retirar a água e parti-lo ao meio.

Como fazerColoque todos os ingredientes no liqüidificador. Bata bem até que fique um liqüido branco e espumoso.


SHAKE BOM-DIA

Ingredientes
(para quatro porções)
- 1 copo de iogurte natural (200 ml);
- 1 copo de leite integral (200 ml);
- 10 unidades de morangos congelados;
- 4 morangos congelados para enfeitar;
- 2 bananas cortadas em rodelas (colocar no congelador uma hora antes de fazer a bebida);
- 2 colheres de sopa de açúcar;
- xarope de morango para enfeitar o copo (opcional).

Como fazerNo liqüidificador, bata bem todos os ingredientes até formar uma mistura espumosa e rosada. Para servir, em copo ou em jarra, coloque os morangos congelados.

SOPA-SUCO
Ingredientes
(para quatro porções)
- suco de 6 laranjas-peras geladas;
- 2 colheres de sopa de açúcar;
- 1 colher de sopa de uvas vermelhas;
- 1 colher de sopa de cubos de kiwi;
- 1 colher de sopa de cubos de mamão;
- 1 colher de sopa de cubos de laranja;
- canudos cortados com mais ou menos 10 cm.
Como fazerMisture o açúcar e o suco de laranja-pêra numa jarra e mexa bem. Em tigelinhas individuais, coloque um pouco do suco e das frutas picadas. Sirva com o canudinho.


Fonte: Folha de São Paulo – suplemento infantil Folhinha – São Paulo, 2 de dezembro de 2006

QUESTÕES
1. Releia a lista de ingredientes da receita do SUCO DE COCO
Ingredientes:
(para quatro porções)
- 500 ml de água de coco verde*;
- polpa de coco verde*;
- 1 colher de sopa de açúcar (opcional);
- 4 cubos de gelo.
* Ao comprar o coco, peça para o vendedor retirar a água e parti-lo ao meio.

O que a palavra em negrito quer dizer?

a.    (   )  que a pessoa que irá preparar o suco deverá escolher um açúcar da marca “Opcional”.
b.    (   )  que a pessoa que preparar o suco a receita deverá decidir se quer ou não acrescentar açúcar ao suco.
c.    (   )  que a pessoa que irá preparar o suco não tem opção em relação a acrescentar ou não açúcar ao suco.
d.    (   )  que a pessoa que irá preparar o suco deverá escolher que tipo de colher pretende utilizar para mexer o suco.

2. Leia o trecho abaixo. Ele faz parte da receita SHAKE BOM-DIA  e explica como elaborá-la e como servir o shake quando estiver pronto.
Como fazer
No liqüidificador, bata bem todos os ingredientes até formar uma mistura espumosa e rosada. Para servir, em copo ou em jarra, coloque os morangos congelados.


Agora responda: O shake deve ser servido:

a.     (   ) em um pote e com morangos frios.
b.     (   ) em um prato  e com morangos picados.
c.     (   ) em um copo ou em uma jarra e com morangos quentes.
d.     (   ) em um copo ou em uma jarra e com morangos congelados.

1.    Leia novamente um trecho da receita SOPA SUCO. Ele explica o modo de prepará-lo:

SOPA SUCO
Como fazer:Misture o açúcar e o suco de laranja-pêra numa jarra e mexa bem. Em tigelinhas individuais, coloque um pouco do suco e das frutas picadas.
Sirva com o canudinho.

Agora responda: O que deve ser colocado em tigelinhas individuais?

a. (   ) o suco e pedacinhos picados em cubos de: uvas vermelhas e mamão .
b. (   ) o suco e pedacinhos picados em cubos de: kiwi, uvas vermelhas e mamão.
c. (   ) o suco e pedacinhos picados em cubos de: uvas vermelhas, mamão, kiwi e laranja.
d. (   ) o suco e pedacinhos picados em cubos de: uvas vermelhas, mamão e kiwi.

4. Leia abaixo a lista de ingredientes que são necessários para fazer o SUCO DE COCO:

SUCO DE COCO
Ingredientes
(para quatro porções)
- 500 ml de água de coco verde
*;
- polpa de coco verde*;
- 1 colher de sopa de açúcar (opcional);
- 4 cubos de gelo.
* Ao comprar o coco, peça para o vendedor retirar a água e parti-lo ao meio.

Agora responda: o símbolo * (asterisco) que aparece duas vezes na lista de ingredientes significa que:

a. (   ) no final da lista de ingredientes, onde encontramos novamente o mesmo símbolo, há uma informação complementar sobre o coco que deve ser lida.
b.  (   ) o autor da receita achou que devia enfeitá-la com uma estrelinha.
c.  (   ) no final da lista de ingredientes há uma correção da palavra coco, que foi escrita de maneira errada.
d. (   ) não significa nada.

A MOÇA DAS PÉROLAS

 
 Uma mulher tinha dois filhos: um rapaz, que era marinheiro, e uma moça que morava com ela. Quando estava à beira da morte, chamou a filha e disse: “Tudo o que tenho para lhe dar é esta toalha e este pente. Use-os sempre e pense em mim”.
            Depois que a mãe morreu a moça passou a se enxugar diariamente com a toalha e a se pentear com o pente. E todas as vezes que os usava, pérolas em profusão lhe brotavam da pele e dos cabelos.
Quando voltou de viagem, o marinheiro juntou as pérolas para vendê-las no próximo porto. Alguns dias mais tarde partiu para uma terra distante, onde vendeu as pérolas ao rei e lhe contou como as obtivera. “Quero conhecer sua irmã”, o rei falou. “Se o que me disse é verdade, caso-me com ela; se é mentira, mando matá-lo.”
O marinheiro ainda navegou por algum tempo antes de transmitir à irmã as palavras do rei. Feliz com a novidade, ela foi correndo contá-la a sua vizinha, que era uma bruxa. “Vou ser rainha!”, exclamou, concluindo seu relato.
“Minha filha e eu vamos sentir muito sua falta”, disse a vizinha. “Leve-nos para seu palácio, por favor...”.
A moça atendeu seu pedido, e as três embarcaram rumo ao reino longínquo. Durante a viagem a bruxa lhe deu um veneno poderoso, que fez seu coração parar de bater. Chorando amargamente, o marinheiro sepultou a pobre irmã no vasto mar. “Se eu aparecer por lá sem ela, o rei me matará”, declarou entre soluços. “Vamos voltar para nossas casas.”
“Nada disso!, replicou a vizinha cobiçosa, pensando nas riquezas que a aguardavam. “Vamos apresentar minha filha como sua irmã. ”O marujo relutou muito, mas acabou concordando.
A viagem prosseguiu, e, assim que desembarcaram, os três rumaram para o palácio. “Trouxe minha irmã para ser sua esposa”, o marinheiro anunciou ao rei.
“Muito bem! Mas, antes de marcar o casamento, quero ver as pérolas brotarem de seus cabelos”, o soberano falou.
A filha da vizinha começou a se pentear e, em vez de pérolas, despejou no tapete uma chuva de caspas. O rei, furioso, mandou seus guardas trancarem o marujo na prisão para executá-lo mais tarde.
Enquanto isso o cozinheiro do palácio tinha ido pescar e se deparou com uma baleia morta. Ao aproximar-se, ouviu uma vozinha dizendo: “Socorro!”. Imediatamente ele abriu a barriga da baleia, da qual saiu uma linda jovem, que lhe contou uma estranha história. Sem saber o que pensar, o cozinheiro a levou para o palácio e escondeu-a num quartinho.

Um dia a coitada espiava pela janela, quando viu Pingo, o cachorrinho do marinheiro. “Como está meu irmão”?, perguntou-lhe. “Está preso, aguardando a data da execução”, foi a resposta.
A moça pediu ajuda ao cozinheiro, que foi contar tudo ao rei. No dia seguinte os dois homens se esconderam e esperaram. Minutos depois ouviram a jovem perguntar a Pingo: Ë meu irmão?”. O cachorro responde: “Vai morrer hoje”.
Nesse momento o rei entrou e pediu à moça que se penteasse com o pente mágico. Ao ver as pérolas choverem de seus cabelos, esposou-a, libertou o marinheiro e mandou matar a bruxa e sua filha.

Fonte: Volta ao mundo em 52 histórias. Narração de Neil Philip.
Ilustrações de Nilesh Mistry. Tradução de Hildegard Feist. Companhia das Letrinhas.


QUESTÕES

1. Qual foi a recomendação que a mãe deu à sua filha na hora da sua morte?
2. Releia os seguintes trechos do texto e responda:

A viagem prosseguiu, e, assim que desembarcaram, os três rumaram para o palácio. “Trouxe minha irmã para ser sua esposa”, o marinheiro anunciou ao rei.
“Muito bem! Mas, antes de marcar o casamento, quero ver as pérolas brotarem de seus cabelos”, o soberano falou.
A) A palavra grifada refere-se:
a. (    ) ao marinheiro.
b. (    ) ao cozinheiro.
c. (    ) à bruxa.
d. (    ) ao rei.

Enquanto isso o cozinheiro do palácio tinha ido pescar e se deparou com uma baleia morta. Ao aproximar-se, ouviu uma vozinha dizendo: “Socorro!”. Imediatamente ele abriu a barriga da baleia, da qual saiu uma linda jovem, que lhe contou uma estranha história. Sem saber o que pensar, o cozinheiro a levou para o palácio e escondeu-a num quartinho.
Um dia a coitada espiava pela janela, quando viu Pingo, o cachorrinho do marinheiro. “Como está meu irmão”?, perguntou-lhe. “Está preso, aguardando a data da execução”, foi a resposta.

B) A palavra grifada refere-se:

a. (    ) à bruxa.
b. (    ) ao marinheiro.
c. (    ) à jovem irmã do marinheiro.
d. (    ) ao cachorro.

3. Por que a vizinha da moça queria ser levada juntamente com sua filha, ao palácio?
a. (    ) Porque eram muito amigas e iria sentir saudades.
b (    ) Porque ela queria ajudar a moça a se casar com o rei.
c. (    ) Porque ela planejava matá-la para que sua filha se casasse com o rei.
d. (    ) Porque ela queria que sua filha se cassasse com o marinheiro.

4. Como o cozinheiro ajudou a moça a salvar seu irmão da morte?

5. Releia o trecho do texto:

A moça pediu ajuda ao cozinheiro, que foi contar tudo ao rei. No dia seguinte os dois homens se esconderam e esperaram. Minutos depois ouviram a jovem perguntar a Pingo: “E meu irmão?”. O cachorro responde: “Vai morrer hoje”.

a. Quem eram os dois homens?
b.  Por que o rei e o cozinheiro ficaram escondidos?

6. No final da história, o rei esposou a moça porque:

a. (    ) Ela penteou os cabelos.
b. (    ) Viu que a moça era a verdadeira irmã do marinheiro.
c. (    ) Ela tinha longos cabelos.
d. (   ) Gostou de ver o que aconteceu.