Bem-vindos!!!!

Este blog foi criado para professores de 4º e 5º ano que encontram dificuldades para achar atividades. Algumas são criadas por mim e outras selecionadas dos grupos que participo. Se alguma atividade é de sua autoria me escreva para que dê os devidos créditos. Revise o conteúdo antes de utilizar. Não possuo os gabaritos. Tenho apenas as atividades.

domingo, 23 de março de 2014

Carta

1 - Leia esta carta.

Querida Ângela,

             Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu fiquei um tempão andando pela casa que nem barata tonta, achando tudo muito sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar as outras férias para brincar outra vez com você, me dava vontade de sair gritando de raiva. Mamãe me deu um picolé para eu ficar contente, mas a raiva era tanta que eu mastiguei toda a ponta do pauzinho, até ficar franjinha. Mais tarde a Maria e a Cláudia vieram me chamar para brincar. Nós ficamos pulando corda na calçada, e depois sentamos no muro e ficamos brincando de botar apelidos nos meninos. O Carlinhos ficou sendo o Carlão-sem-sabão. Toda vez que a mãe dele chamava para tomar banho, ele volta depois com outra roupa, mas com a mesma cara. A Cláudia disse que o Carlinhos abre o chuveiro só pra mãe dele ouvir o barulho, mas vai ver ele fica sentado na privada vendo a água correr. Aí troca de roupa, e pronto.
           A mania do Chico é dizer que um jogo não valeu sempre que ele está perdendo. Então, o apelido dele ficou sendo mesmo “Chico-não-valeu”. Não deu para inventar mais apelido porque os meninos ficaram loucos da vida, quiseram tomar a corda da gente e começaram a puxar nosso cabelo. No fim cansou, a gente acabou indo todo mundo jogar queimada na casa do Fernando.
           Eu voltei para casa contente da vida, mas quando o Fábio me viu foi dizendo: “Tá tristinha porque a priminha foi embora? Vai ser ruim mexericar sozinha por aí, né?” Ah, Ângela, que raiva! Às vezes dá vontade de trocar esse irmão marmanjo por uma irmã do meu tamanho como você!
         Um beijo,
                                                                    Marisa

STAHEL, Monica. Tem uma história nas cartas da Marisa.
Belo Horizonte: Formato, 1996. p. 5.

    1.    Esse texto é uma carta pessoal.
  
a) Quem escreveu  esta carta?_____________________________
b) Para quem ela escreve?________________________________
c) Essas pessoas são adultas ou crianças? Como você descobriu?
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2. Na carta, Marisa faz referências a três brincadeiras: pular corda, colocar apelido em meninos e jogar queimada.

a)    Que outras brincadeiras desse tipo você conhece?

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b)    De qual delas você mais gosta de brincar?

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3. No final da carta, Marisa conta que Fábio, seu irmão, a provocou e a deixou com raiva.

a)    Esse irmão é mais novo ou mais velho que Marisa?

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      b) Que palavra mostra isso?

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      c) O que quer dizer mexericar? Marque a resposta correta.

(      )    Chupar mexericas.     
(      )  Conversar em segredo, fazer intrigas.    
(      ) Cantar  em voz baixa.

4. Depois da partida de Ângela, Marisa ficava andando pela casa que nem barata tonta. Você já ouviu a expressão barata tonta? Expressões como essa são criadas pelo povo. O que significa “barata tonta” no texto?

(      ) Pessoa nojenta, antipática.         
(      ) Pessoa desnorteada, perdida.
(      ) Pessoa  que tem medo de baratas.    
(      ) Pessoa atenta.    

5. Normalmente as cartas apresentam, logo na primeira linha, o nome da cidade e a data em que foram escritas. Na carta de Marisa não há essas informações.

a)    Se você fosse Marisa e estivesse escrevendo essa carta hoje, que cidade e que data deveriam aparecer no início dela?
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b)    Que expressão Marisa usa para se despedir de Ângela?
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6. Em que situação as pessoas escrevem cartas pessoais?
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7 -  Imagine que você seja Ângela, a prima de Marisa. Escreva em seu caderno de  produção de texto uma resposta à carta de Marisa, comentando sobre a tristeza da separação de vocês, a importância de ter amigos em ocasiões difíceis, o que você está sentindo etc. Conte também o que tem feito, se fez novos amigos, como está se relacionando com os colegas da escola etc.

8 -  Socialize sua carta resposta.
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 Graciela Lopes

A VELHA CONTRABANDISTA


              Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
              Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:
             - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
              A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
             - É areia!
              Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
              Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez.
             Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas às vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
           - Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
            - Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
           - Eu prometo à senhora que deixo à senhora passar. Não dou parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
          - O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
          - Juro – respondeu o fiscal.
          - É lambreta.
Para gostar de ler, vol. 8
São Paulo, Ed. Ática, 1987

Compreensão do texto.
Marque com um x a alternativa correta.

1.    Na expressão “manjo essa coisa de contrabando”, a palavra “manjo” quer dizer que o guarda: (0.25)
a)    ás vezes vê contrabando.
b)    Conhece pouco de contrabando.
c)    Engana-se com as pessoas.
d)    Entende de contrabando.

2.    Na expressão “tocar a lambreta”, entende-se: (0,25)

a)    Colocar a mão na lambreta.
b)    Desligar a lambreta.
c)    Ligar a lambreta.
d)    Sair com a lambreta.

3.    Esse texto é: (0,25)
a)    Narrativa com discurso direto
b)    Poesia
c)    Informativo
d)    Narrativa com discurso indireto

4.    O final do texto é surpreendente. Por quê? (0,5)

5.    Você sabe o que é contrabando? O que acha disso? (0,5)

6.    O texto tem _________ parágrafos. (0,35)

Gramática

1.    A palavra velhinha tem três sílabas sendo que a mais forte, ou a que falamos com mais intensidade é a sílaba lhi. Quanto a sílaba tônica (sílaba mais forte da palavra) elas são classificadas em:
·         Oxítonas: quando a sílaba tônica é a última.
·         Paroxítonas: quando a sílaba tônica é a penúltima.
·         Proparoxítonas: quando a sílaba tônica é a antepenúltima.

Retire do texto o que se pede: (0,5 cada)
a)    (§ 2) duas palavras oxítonas______________________________________________
b)    (§11 ) uma palavra paroxítona____________________________________________
c)    (§ 4 e 9)  uma palavra proparoxítona_______________________________________
d)    (§ 8) dois ditongos______________________________________________________
e)    (§ 1) dois hiatos­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_______________________________________________________
f)     (§ 6) três monossílabos tônicos­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­____________________________________________
g)    (§ 12) um tritongo______________________________________________________


2.    Pontue adequadamente a frase abaixo seguindo as indicações. (2,0)

“PERDOAR NUNCA MATAR”

ü  Para dizer que devemos perdoar sempre.

___________________________________________________________

ü  Para dizer que não devemos perdoar.

__________________________________________________________

3.    Acentue as palavras adequadamente. (2,4)

SANDUICHE – HABITO – TAMBEM – HEROI – MEDICO – CEDULAS


VOCES – CIPO – SAUDE – PROVEM – NINGUEM – PROPOS

Profª Graciela Lopes 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Amor antigo


Ali, no escuro,
por cima do muro,
no alto da torre,
morava a princesa
da trança de prata,
da face da lua.

Ali, no canteiro.
morava a roseira,
da rosa primeira
dos contos em flor.
Chegando de longe,
de outro reinado,
um moço montado,
no seu alazão.

Subiu pela trança,
beijou a princesa...

No céu uma estrela
virou coração!
                                                      ORTHOF, Sylvia. 

1. Quanto ao gênero, o texto acima é classificado como
(A) conto de fadas.
(B) poema.
(C) paródia.
(D) parlenda.


2. Quem escreveu esse texto?

3. Que conto de fadas é recontado no texto “Amor antigo”?
(A) A bela adormecida.
(B) A bela e a fera.
(C) Rapunzel.
(D) Cachinhos Dourados.

4. Retire, do texto, dois trechos que confirmam a sua opção de resposta na  questão.

5. Escreva esse texto empregando dois pontos e travessão. Não esqueça dos parágrafos.

A cobrinha chega em casa e pergunta para o pai Papai, é verdade que somos venenosas? Não, minha filha! Mas por que perguntou? E a cobrinha É que acabei de morder a língua!

7. Escreva frases usando

a) POR QUÊ

b) PORQUÊ


Mª Cristina Rodrigues de Ol. Brandão