Chamo-me Maximiliano Couto e tenho 9 anos. Estou cursando a 3ª série na Escola Municipal Tiradentes, que fica perto da minha casa.
Certo dia, numa aula de História, a professora falou sobre os índios, suas crenças e seus costumes. Ela disse que muita gente da cidade acreditava na existência de índios numa mata que fica cerca de 1 quilômetro da escola. Disse também que não deveríamos nos aproximar da mata, porque as informações não eram precisas e não sabíamos o que poderíamos encontrar.
Fiquei pensando por vários dias se realmente existiria índios naquela mata, e, quanto mais pensava, mais aguçava minha vontade de ver um índio pessoalmente.
Numa tarde, ao invés de ir para a escola, segui em direção à mata. Ao chegar, deparei com uma mata fechada, o que me surpreendeu. Fiquei parado, observando e pensando se realmente haveria alguém vivendo ali, em meio a tantas árvores.
Numa tarde, ao invés de ir para a escola, segui em direção à mata. Ao chegar, deparei com uma mata fechada, o que me surpreendeu. Fiquei parado, observando e pensando se realmente haveria alguém vivendo ali, em meio a tantas árvores.
Depois de muito observar, avistei uma pequena abertura, comecei a me aproximar e encontrei uma trilha. Relutei um pouco antes de seguir e comecei a andar por aquele estreito caminho cercado por grandes árvores e muita vegetação.
Andei aproximadamente 30 minutos, até que cheguei a uma clareira. Parei ali e me assentei para descansar, olhando tudo à minha volta. Só ouvia o cricrilar dos grilos e o canto de uma cigarra.
Comecei a sentir medo e uma vontade grande de voltar para casa. Levantei-me para pegar novamente a trilha e sair, quando, de repente, surgiu na minha frente um indiozinho com uma lança na mão. Fui tomado de pânico e, sem saber o que iria me acontecer, comecei a pedir-lhe:
¾ Não faça nada comigo! Sou amigo! Não vim lhe fazer mal! Só queria ver um índio. Por favor! Minha mãe não sabe que estou aqui!
¾ Calma! Calma! Por que você está tão assustado? Não vou lhe fazer mal! Está pensando que sou índio canibal?
¾ Não, não é isso! É que nunca tinha visto um índio e não sabia como você ia reagir.
¾ O que você veio fazer na mata? Qual é o seu nome?
¾ Chamo-me Max. Vim para ver se realmente existiam índios vivendo aqui. Então é verdade mesmo!
¾ Sim, vivemos numa pequena aldeia no centro da mata.
¾ Como é o seu nome?
¾ Meu nome é Cauã.
Fiquei muito tempo conversando com Cauã. Queria saber tudo sobre ele e nem percebi que a noite estava chegando.
¾ Puxa! Já está escurecendo e preciso voltar para casa. E agora, como faço para sair daqui?
¾ Não se preocupe, vou levá-lo até a saída da mata.
¾ Você conhece bem esta mata, não é Cauã?
¾ Sim, vivo aqui desde que nasci, e nada nessa mata é segredo para mim.
E Cauã me conduziu, até que avistei a saída.
E Cauã me conduziu, até que avistei a saída.
¾ Agora você pode ir, Max. E não volte aqui sozinho, pois é muito perigoso!
¾ Obrigado, Cauã. Posso chamá-lo de amigo?
¾ Pode sim. E seja sempre um menino obediente.
¾ Está bem, amigo, ouvirei o seu conselho. Tchau!...
¾ Pode sim. E seja sempre um menino obediente.
¾ Está bem, amigo, ouvirei o seu conselho. Tchau!...
Solange Valadares
1) Responda de acordo com o texto:
a) O que o menino ficou pensando por vários dias?
b) Que atitude Max tomou?
c) O que ele encontrou pela frente?
d) Qual foi a reação de Max ao deparar com um índio?
e) O que Max aprendeu com o índio?
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2) Dê a sua opinião:
a) Você acha que Max agiu corretamente ao entrar na mata sozinho? Por quê?
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3) Retire do texto o que se pede:
Uma palavra som SS: ___________________
Uma palavra som S no final: ______________
Uma palavra com S entre vogais: __________
Uma palavra com mais de 4 sílabas:_______________
3) Leia o texto e copie as palavras destacadas na coluna certa:
Eu vi uma arara vermelha
com pitangas nas orelhas.
Eu vi uma cobra jararaca
engolindo uma jaca.
Eu vi uma onça-pintada
se coçando com a espingarda.
Sérgio Caparelli. Tigres no quintal (trecho). Porto Alegre, Kuarup, 1989, p. 64
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3 sílabas | 4 sílabas |
Atividade enviada por Amanda Cangussu para Professores Solidários.
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